«Acabei de receber um telefonema do Padre Manel a informar-me que decidiu adjudicar directamente as obras à revelia de todas as conversas tidas em sede da comissão de Obras da Igreja. Tinha sido acordado elaborar um pequeno caderno de encargos e consultar pelo menos três empresas.
Aliás já existia pelo menos um preço indicativo para a cobertura substancialmente inferior àquele que na penúltima reunião foi apresentado.
No que me diz respeito considero uma total falta de respeito e uma grande deslealdade tendo em conta que nunca faltei inclusive a nenhuma das reuniões da Comissão.
Obviamente demito-me sem prejuízo de tomadas futuras de posição.
Nuno Rebelo de Andrade
01.Julho.2011 »
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ESCLARECIMENTO DO PADRE MANUEL:
1. A Comissão de Obras não é um orgão de decisão mas de aconselhamento do pároco. Os conselheiros têm toda a liberdade de dizerem o que pensam. O pároco tem toda a liberdade de aceitar ou não esses conselhos. Ao pároco compete a missão de decidir com sentido de responsabilidade. A decisão de adjudicar a obra a uma empresa da confiança do pároco foi assumida por mim há muito tempo, depois de devidamente reflectida. Os meus conselheiros sabiam há muito tempo que era esta a minha intenção.
2. Na ultima reunião da Comissão, no passado dia 14 de Junho, foi-me pedido que repensasse a minha decisão e que se fizesse uma consulta a três empresas. Concordei em repensar no assunto, uma vez que o pedido me foi feito com muita veemência. Assim o fiz. Falei de novo com pessoas entendidas neste tipo de obras e cheguei de novo à conclusão que o melhor era a adjudicação directa da obra.
3. Em relação ao que é dito sobre uma proposta para a cobertura, com um preço inferior ao apresentado, só conheço a proposta de uma empresa que entretanto já faliu e fechou.
Padre Manuel Silva
pároco
03.Julho.2011